Em 2021 vimos surgir um novo paradigma social e económico. Para além de mais de 50% do PIB já ser influenciado pelo digital, pela primeira vez na história verificamos uma correlação inversa entre as TI e a economia. Ou seja, mesmo com uma das maiores quebras da história no PIB, o mercado de TI continuou a crescer! Em 2020, apesar da quebra de quase 5% do PIB, o mercado de TI cresceu quase 3%, a nível mundial. Em Portugal, onde a quebra do PIB foi maior, quase 10%, o mercado de TI cresceu quase 2%.
Embora a pandemia tenha acelerado o processo de transformação da nossa economia e sociedade, as perspetivas económicas e de negócios para os próximos anos vão manter-se incertas, assim como o contexto geopolítico instável causado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia poderá alterar todas as previsões de evolução da nossa economia e sociedade.
Mas apesar de todas as incertezas, não há dúvidas que teremos nos próximos anos uma economia e sociedade “digital-first”!
E ser “digital-first” não se trata de escolher ou priorizar uma tecnologia específica ou um modelo de negócios. É uma aspiração organizacional que deve ser aplicada em todas as interações com clientes, consumidores, colaboradores, parceiros, e todo à o ecossistema.
Neste contexto, nesta 25ª edição do IDC Directions® vamos discutir as principais tendências e estratégias para vingar nesta economia que prioriza o digital, com foco em três vetores: (1) tecnologias inovadoras escaláveis (SCALE), capacidade de gerar impacto imediato nos resultados (IMPACT), e (3) capacidade de gerar confiança numa economia e sociedade cada vez mais digitais (TRUST).